Local: Jardim Botânico – Porto Alegre
Pois a manhã do dia 25 de novembro estava linda, sol e céu azulzinho…às 8h saímos a observar as aves do Jardim Botânico, e dessa vez registramos 36 espécies, algumas delas dando show como a peitica (agora eu não a confundo mais com o bem-te-vi-rajado!), os andorinhões-do-temporal dando rasantes nas copas das tipuanas (caçando insetinhos atraídos pelas flores?), o socozinho paradinho nos galhos na margem do lago…enfim, perfeito!
Às 9h, com 23 presentes, começamos a reunião, com a apresentação de novos participantes e com o Walter apresentando o cronograma de saídas para o próximo ano, com datas apertadas pela falta de feriadões (acho que aqui no Brasil tinha que ser como na Austrália, se um feriado cai no domingo, passa automaticamente para a segunda!).
Kleber na sequência fez relatos das saídas independentes que fez junto a outros amigos do COA, para Barra do Ribeiro (48 espécies registradas), Santo Antônio da Patrulha (92 spp) e Banhado dos Pachecos em duas oportunidades (92 spp).
As pessoas dentro do nosso grupo estão se organizando e fazendo saídas assim, combinando previamente ou mesmo de véspera e trazendo muitas experiências interessantes!
Diógenes nos trouxe o relato e muitas fotos dos 25 dias que passou em trabalho de campo em Goiás, onde registrou 278 espécies de aves, na região de cerrado à oeste de Brasília, e também junto ao Parque Estadual Pirineus e na Serra do Jaraguá.
No intervalo, fomos para a sombra das árvores em frente à escolinha, onde ficamos bebericando chá e conversando muito animadamente!
Logo após, César Rodrigo dos Santos, biólogo, que já participou de 8 temporadas com a Unisinos na Antártida fez a palestra “As Aves do Mundo Gelado”. Iniciou nos contando um pouco sobre o histórico da exploração na região e depois nos mostrando o trabalho desenvolvido por lá, que entre outros, efetua o censo anual da população reprodutiva das aves e monitoramento das áreas de reprodução, muda e de alimentação.
Tenho certeza de que todos ficaram fascinados com o relato e com a fotografias, (o que se notou pela grande participação dos presentes através de perguntas constantes) e também com a coragem e disposição dos pesquisadores, ficar 3 meses num refúgio (não, não é na base…) e em barracas não é para qualquer um!
Esta foi a última reunião do ano, e ainda nesta semana daremos detalhes sobre a saída/confraternização do dia 8 próximo! Janeiro e fevereiro é nosso recesso, mas as aves seguem por aí, podemos nos falar e combinar saídas informais, ainda mais que muitos estarão pelo litoral, onde tem muitos lugares bons para passarinhar…
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